O Evangelho da Vida

«Hoje em dia, a nossa sociedade está a experimentar uma grande falta de “cimento” que lhe permita um crescimento equilibrado e justo. Há separações entre as várias componentes da vida, que prejudicam a harmonia de uma sã convivência. Em nome da liberdade, passamos por cima da lei natural da criação e, em nome do respeito pela natureza, fazemos escolhas marcadas pela arbitrariedade.

O caso da aprovação, pelo parlamento português, da lei da possibilidade de co-adopção por casais do mesmo sexo é um exemplo deste desequilíbrio. (…)

É claro que a Igreja não pode calar-se diante desatas situações, mas tem que levantar a voz para as esclarecer e iluminar. O cardeal O’Malley, arcebispo de Boston dizia que o “processo de secularização, actualmente em curso na nossa sociedade, irá fazer aumentar a tensão entre o Estado e a Igreja; pois, quando é necessário enfrentar assuntos de ordem ética ou moral, a Igreja não pode esquecer o Evangelho da Vida que recebeu, mesmo tendo de entrar em conflito com o Estado, cujas leis provêm da cultura que respira. Por isso, hoje, é necessário evangelizar os (…) cristãos que já não praticam a sua fé, que receberam em tempos a mensagem do Evangelho, mas que agora estão afastados. É um desafio muito grande, mas importante para o nosso futuro”.

Em suma, trata-se de encontrar, ou reencontrar, o tal “cimento” que permita à nossa sociedade (…) de se renovar profundamente, aliando às riquezas do seu património ético às novas descobertas científicas e tecnológicas.

O Papa Francisco, na sua intervenção para o Dia Mundial da Vida, recordou que a verdade é Cristo e ela é oferecida pelo Espírito “para sempre e totalmente” à vida quotidiana, Devemos superar o relativismo e o cepticismo da sociedade actual, a tendência de pensar que “não há nada de definitivo” e que a verdade chega por “consenso”.»

 

Editorial da revista Mensageiro de Santo António
(Ano XXIX, n.º 6) 2013

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