Párocos, vigários paroquiais (co-adjutores) e colaboradores
De setembro de 2014 até ao presente
Padre Carlos Jorge Henriques Vicente.
De 2009 até setembro de 2014
Padre António Faustino
Pequena biografia
Nascimento: 13 de julho de 1955, em Santa Catarina, Caldas da Rainha, Diocese de Lisboa
Ordenação Presbiteral: 30 de novembro de 1980, na Igreja do Sagrado Coração de Jesus, em Lisboa.
Nomeação: 29 de junho de 2009
Início do Ofício de Pároco: 11 de outubro de 2009.
FUNÇÕES E CARGOS
Membro da Equipa formadora do Seminário de S. Paulo de Almada: 1980-1981
Vigário Paroquial da Amadora: 1981-1982
Vigário Paroquial de Belas: 1982-1992
Adjunto da Capelania da UCP: 1985-1992
Pároco de S. Lourenço de Arranhó (concelho de Arruda dos Vinhos): 2001-2006
Pároco de Arruda dos Vinhos e S. Miguel de Cardosas (concelho de Arruda dos Vinhos): 1992-2009
Vigário da Vara de Alenquer: 1996-2006
FORMAÇÃO ACADÉMICA
Curso do secundário nos Seminários do Patriarcado (Santarém e Almada)
Licenciatura em Teologia (Universidade Católica, Lx.): 1979
Licenciatura em Filosofia (Universidade Católica, Lx.): 1988
Outros sacerdotes e colaboradores:
Pe. José Manuel Cecílio Pereira (capelão da GNR na Escola Prática de Queluz), Padres Dehonianos (Seminário de Alfragide).
Diácono permanente:
Luís Lopes Aparício.
De 2004 até 2009
A 11 de julho de 2004, D. José da Cruz Policarpo, nomeia o Pe. Carlos Manuel Pratas Vieira, Pároco das Paróquias de Nossa Senhora da Conceição da Amadora e Nossa Senhora da Conceição da Lapa na Falagueira.
Nascido a 7 de novembro de 1966 em São Sebastião da Pedreira, Freguesia e Concelho de Lisboa. Ingressou nos Seminários da Diocese de Lisboa (Seminário Patriarcal de São Paulo de Almada; Seminário Maior de Cristo Rei dos Olivais) a 17 de setembro de 1985.
A 28 de julho de 1992 termina a Licenciatura em Teologia, na Universidade Católica em Lisboa. No ano seguinte frequentou o primeiro ano do Curso de Pós-Graduação em Teologia Pastoral na mesma Universidade.
Foi ordenado Presbítero pelo Eminentíssimo D. António Ribeiro a 4 de julho de 1993 na Igreja de Santa Maria de Belém, no Mosteiro dos Jerónimos e celebrou a sua primeira Missa (Missa Nova) a 18 de Julho do mesmo ano.
Recebeu a sua primeira nomeação no mesmo ano para exercer as funções de Vigário Paroquial (Coadjutor) da Paróquia de São Nicolau, na Baixa de Lisboa e Diretor Adjunto do Secretariado Diocesano da Pastoral das Vocações da Diocese de Lisboa.
Em 17 de setembro de 1995 tomou posse como Pároco da Paróquia de Nossa Senhora do Amparo da Silveira, em Torres Vedras, e um ano depois foi nomeado Vigário Adjunto da Vigararia de Torres Vedras.
Em 2001 assume as funções de Vigário da mesma Vigararia.
Construiu a Igreja na praia de Santa Cruz, tendo sido esta Dedicada a 27 de fevereiro do ano 2000. Restaurou todas as outras igrejas da mesma Paróquia e recuperou também a residência Paroquial. Em julho de 2003 construiu o Centro de Dia e Apoio Domiciliário da Paróquia de Nossa Senhora do Amparo da Silveira.
Em 2004 deixa a Paróquia da Silveira para assumir funções como Pároco na Amadora a 9 de outubro do mesmo ano. Em missa de tomada de posse presidida por Sua Eminência o Sr. Cardeal Patriarca D. José da Cruz Policarpo.
O seu dinamismo e forte sentido litúrgico são os traços mais evidentes que personalizam o seu múnus pastoral marcando desde logo a nossa Comunidade.
Constituídas por ele várias Comissões, destaca-se na sua biografia a constituição da Comissão Executiva para as obras de restauro da Igreja Matriz tendo sido decididas 6 fases na sua obra. A primeira fase de reconstrução da Igreja Matriz foi a sua envolvente exterior, obra terminada e inaugurada a 12 de julho de 2007, data em que se iniciou solenemente o 50.º aniversário da Dedicação da nossa Igreja Matriz.
Durante este ano várias atividades assinalaram esta efeméride. A 13 de julho de 2008, data em que Sua Eminência o Cardeal Patriarca D. José preside à solene Eucaristia deste 50.º aniversário, inaugurando a 2.ª fase de obras: A requalificação do espaço de Culto do interior do Templo da Igreja Matriz da Amadora.
Faleceu a 4 de novembro de 2011.
Padres co-adjutores:
Pe. Constantino Vicente (2004 a 2008)
Pe. David Matamá (2006 a 2007)
Pe. Daniel Almeida (nomeado Co-adjutor a 29 de junho de 2008)
Outros sacerdotes colaboradores:
Pe. José Manuel Cecílio Pereira, Pe. Policarpo Santos Afonso Lopes (Já falecido), Pe. Saturino Gomes, Sacerdotes Missionários Dehonianos (Sacerdotes do Sagrado Coração de Jesus), Sacerdotes Missionários Verbitas.
Sacerdotes ordenados na Paróquia:
Pe. Victor Cecílio e Pe. Luís Nunes, Ordenados no dia 12 de julho de 1998
Sacerdote natural da Paróquia:
Frei Gonçalo (Franciscano)
Diáconos permanentes:
Diac. Manuel dos Santos Melo (1987 a 1988)
Diac. José Marques da Costa (1988 a 1992)
Diac. Luís Aparício (1987 até hoje)
De 1987 a 2004
A 14 de agosto de 1987 o Pe. António da Franca de Melo Horta Machado (Marim) tomou posse como quarto Pároco da Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Amadora.
Nascido a 19 de janeiro de 1938 na Quinta das Sobralas em Rio de Mouro, Sintra, licenciou-se em Filosofia em 1964, tendo-se posteriormente diplomado em Teologia no ano de 1969, quando foi ordenado sacerdote da Companhia de Jesus na Sé Patriarcal de Lisboa a 29 de junho, e em Catequese e Pastoral em 1974, curso tirado na Bélgica, onde assume o cargo de Diretor do 3.º ciclo no Colégio de S. João de Brito e diversas responsabilidades pastorais (ao nível paroquial) em inúmeras Paróquias em Bruxelas até 1984.
Entretanto deixou os Jesuítas e incardinou o Patriarcado de Lisboa, onde foi nomeado coadjutor do pároco da Igreja de Nossa Senhora dos Anjos, em Lisboa.
Em 1987 é nomeado Pároco da Amadora, em 1995 da Falagueira e em 1996 Vigário da Vigararia da Amadora. No ano 2002 assumiu as funções de Vigário Geral do Patriarcado de Lisboa; e em 2004 foi nomeado, pelo Sr. Cardeal Patriarca D. José da Cruz Policarpo, Cónego do Cabido do Patriarcado de Lisboa. É com estas funções que deixa a Paróquia da Amadora depois de 17 anos de entrega e dedicação.
Padres co-adjutores:
Pe. Aníbal Azevedo Rodrigues Pinto (1989 a 1990)
Pe. Luís Manuel Arruda Ribeiro Marques (1990 a 1992)
Pe. Manuel Fontes de Carvalho
Pe. Victor Manuel Fernandes Gonçalves (1992 a 1996)
Pe. António Pedro Boto de Oliveira (1998 a 2000)
Pe. Constantino Vicente
Pe. Nicolau Pollman (2002 a 2004)
Outros sacerdotes colaboradores:
Pe. Policarpo Afonso Lopes (já falecido) Pe. António Cabral, Pe. José Cristino dos Santos Coelho (Congregação de S. João Baptista), Pe. António Aguiar, Sacerdotes Missionários da Consolata, Sacerdotes Dehonianos (Sacerdotes do Sagrado Coração de Jesus).
De 1986 a 1987
A 18 de janeiro de 1986, o Pe. Joaquim Mendes da Cruz tomava posse como Administrador Paroquial. Licenciado em Filosofia, dedicou quase toda a sua vida ao ensino. Aquando da sua coadjuvação ao Pároco Luís Maurício celebrava uma Missa diária, dispunha de uma hora diária de confissões e prestava assistência aos doentes na Clínica de Santo António.
De 1974 a 1986
Pe. Luís Maria dos Anjos Maurício terceiro pároco que a Igreja da Amadora recebeu. Iniciou as suas tarefas paroquiais a 26 de agosto de 1974. Tendo anteriormente desempenhado a função de Pároco de Turquel em Alcobaça, de Alenquer e de Olivais-Sul e exercendo o múnus sacerdotal na Obra da Rua, como colaborador do saudoso Pe. Américo, foi prefeito e professor no pequeno Seminário de Abrigada. Regressava de Angola onde permaneceu dois anos quando D. António Ribeiro emitiu o Decreto que o nomeava Pastor da nossa Paróquia, lugar em que foi investido, no Domingo, dia 13 de outubro do mesmo ano.
Nascido em Torres Novas, frequentou os Seminários de Santarém, Almada e Olivais, tendo sido ordenado sacerdote em 1948.
A sua preocupação enquanto Pároco da Igreja da Amadora centrou-se na criação e vitalização de Centros de Catequese para crianças, jovens e adultos, fomentar a vida litúrgica e fazer surgir centros de atendimento aos mais carenciados. Entretanto centrava a sua atenção nos locais de culto, tendo surgido o salão-escola da Santa Filomena, onde se celebrava a Eucaristia. Seguiu-se o Centro Católico da Mina e, mais recentemente, o do Casal de S. Brás – hoje Paróquia de S. Brás.
Ainda durante o tempo em que o Pe. Luís Maurício esteve connosco procedeu-se a obras de restauro da Igreja Paroquial nos seus 25 anos de edificação.
Padres co-adjutores:
Pe. Fernando Alberto de Castro Cunha e Vasconcelos (1975 a 1979)
Pe. Adelino Costa e Sousa (1977 a 1978)
Pe. Artur Luís Rodrigues (1978 a 1980)
Pe. Joaquim Pedro Rodrigues Costa (1979 a 1981)
Pe. António Manuel dos Santos Faustino (1981 a 1982)
Pe. Manuel da Costa Nunes de Freitas
Outros sacerdotes colaboradores:
Pe. Abílio, Pe. Agostinho, Pe. João Caniço, Pe. Joaquim Mendes da Cruz (que sucederia ao Pe. Luís Maurício como administrador paroquial), Pe. Horácio e o Pe. Joaquim Maria dos Anjos Maurício, irmão do Pe. Luís Maurício.
De 1963 a 1974
Em 6 de outubro de 1963 toma posse um novo Pároco – o segundo da Amadora – o Pe. Beneficiado Herculano de Brito Martins – o Padre Herculano, como ficaria a ser conhecido e estimado para sempre nesta Paróquia imensa que não parava de crescer. Presidiu à inesquecível cerimónia o Cónego António Antunes Abranches, em representação do Cardeal Patriarca.
O Pe. Herculano vinha precedido do grande prestígio que os altos e variados serviços, prestados a toda a Diocese de Lisboa, lhe outorgavam.
Três anos antes, dos dias 6 a 13 de novembro de 1960, havia estado entre nós, a acompanhar a Imagem de Nossa Senhora de Fátima, na sua peregrinação pela freguesia da Amadora.
Foi cheia e trabalhosa toda a sua vida de sacerdote, tendo durante vários anos sido perfeito e professor no Seminário de Santarém, onde mais tarde, devido às excelentes provas dadas no exercício destas funções, o Cardeal Cerejeira o encarregou de dirigir o Seminário, nomeando-o Vice-Reitor. De seguida foi-lhe atribuída a chefia do grupo de Missionários Diocesanos de Lisboa, que acumulava com outros cargos, percorrendo o Patriarcado, de paróquia em paróquia e de aldeia em aldeia, no exercício dos quais deu, sempre, grandes exemplos de competência e de amor à causa a que se devotara desde o alvorecer da sua juventude. Foi a nossa a primeira Paróquia que pastoreou, e por mais de dez anos o fez; dela se despediu no dia 10 de outubro de 1974 (embora oficialmente – de acordo com os registos do Patriarcado – a tenha deixado a 26 de agosto de 1974), para ir orientar a Paróquia da Graça, da cidade de Lisboa.
A nossa Comunidade muito beneficiou com a chegada do Pe. Herculano que surgiu num momento em que se procedia a galopante degradação, abandono e descuro da capelinha da Falagueira. Chegou até a servir de depósito de petróleo e azeite, situação divulgada pela imprensa diária. É de facto ao Pe. Herculano que caberá a missão de acudir à Capela, quase em ruínas, apelando a todas as suas capacidades, à sua comprovada competência, à sua vasta experiência e à força da sua Fé, da Fé que nasceu com ele, para restituir ao pequeno templo do século XVIII a sua dignidade primitiva, a sua função e o seu desígnio sagrado. Assim, o Pe. Herculano formou uma Comissão que, sob sua orientação, procedeu ao restauro da bela relíquia do património paroquial. Desta Comissão faziam parte João Guimarães dos Santos Matos, Brigadeiro José Guimarães Fisher, Luís Maria Gonzaga Soares Ferreira Onofre, Josué Hamilton Moreira, Agostinho Caldeira e Manuel Cardoso Lopes, entre outros. Nestas iniciativas de restauro investiram-se muitas dezenas de contos e as coisas não mais voltaram ao estado de degradação de outrora, logo após a transferência dos serviços eclesiásticos para a nova Igreja em 1958, a Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Amadora.
Padres co-adjutores:
Pe. Manuel Francisco Vitorino dos Santos
Pe. Manuel Vitorino da Silva Moreira Fernandes (1965 a 1969)
Pe. João Baptista Bragança Fernandes (1968 a 1971)
De 1936 a 1963
Decorria o ano de 1936 quando os Padres Missionários Monfortinhos Holandeses chegavam à Amadora e iniciavam uma marcante transformação social e religiosa em todo o nosso Concelho.
Durante cerca de duas décadas viveram na Avenida Miguel Bombarda n.º 5, que ficou conhecida na época por Quinta dos Padres, onde hoje se encontra o denominado Monumento ao Bombeiro e a urbanização que o circunda.
Este espaço servia principalmente como centro de acolhimento e preparação para sacerdotes destinados às Missões espalhadas por todo o mundo, pelo que não é de estranhar que por esse espaço tivessem passado inúmeros missionários, tendo cada um deles não só deixado algo de si, mas também contribuído para o crescimento espiritual da região.
Nesta altura, a comunidade cristã encontrava-se instalada na atual Paróquia da Falagueira (em clara fase de declínio), cuja administração estava entregue à Irmandade de Nossa Senhora da Conceição da Lapa – que ainda existe a nível paroquial.
Foi neste contexto que o Pe. João Humberto Cornélio Limpens, por muitos considerado o verdadeiro criador da comunidade cristã da Amadora, chega à nossa cidade. Então vila da Amadora.
A princípio, dado o avançado estado de degradação da (então) Capela de Nossa Senhora da Lapa, o sacerdote desenvolvia as suas atividades religiosas numa pequena capela particular na Quinta do Assentista, começando desde logo a desenvolver esforços para recuperar a Ermida da Falagueira, tendo inclusive conseguido reunir para o efeito uns espantosos trinta mil escudos – não esquecer que em 1936 se tratava de uma grande quantia!
A 29 de dezembro de 1936, o Cardeal Patriarca D. Manuel Gonçalves Cerejeira nomeava o Pe. João Limpens, Vigário da Amadora, posição que ocupou até 1950, altura em que regressou à sua terra natal na Holanda, e onde viria a falecer com 87 anos de idade.
Ao Pe. José Maria Frissen coube a árdua tarefa de substituir o Pe. Limpens e de coordenar uma comunidade em crescendo, permanecendo connosco entre 1936 e 1952, tendo regressado à Holanda nesse ano. Começava já a ser notória a necessidade de construir uma nova igreja que albergasse os novos (e cada vez mais numerosos) fiéis.
Também da Congregação dos Padres Monfortinhos Holandeses, o Pe. José Latester seguiu o mesmo caminho iniciado pelos seus antecessores, que depois do trabalho desenvolvido pelos três, chamavam carinhosamente à Igreja da Falagueira “A Nossa Catedral”. O Pe. José Latester permaneceu na Comunidade até setembro de 1952.
A partir do dia 21 de dezembro de 1953 até ao dia 3 de setembro de 1963, aquando da sua partida para Angola, como Capelão-Militar, o Pe. Lúcio Rego Marçal, assumiu as funções que o Senhor Cardeal Cerejeira lhe confiou: organizar na Amadora a sua Comunidade Religiosa, e foi o que fez. Da sua vontade e perseverança, nasceram as primeiras estruturas da Paróquia e, sobretudo, a nova Igreja Paroquial da Amadora. De facto, foi o próprio Pe. Lúcio do Rego Marçal quem desenhou a Igreja pela primeira vez e ajudou o arquiteto J. A. Campos a transpor para o papel os seus intentos ao nível da construção da própria Igreja.
A sua atividade como sacerdote teve início na zona de Sintra, onde foi pároco de Almargem do Bispo, Montelavar e Cheleiros, tendo, alguns anos mais tarde, sido encarregado das paróquias de Alcoentre, Cercal, Alguber e Manique do Intendente, exercendo simultaneamente o cargo de Capelão da Colónia Penitenciária de Alcoentre.
Após a saída do Pe. Lúcio para Angola o Pe. António Ambrósio da Congregação dos Missionários Filhos do Imaculado Coração de Maria, que vinha entretanto auxiliando nos serviços paroquiais, ficou na Amadora ocupando o lugar do Pe. Lúcio, embora não como pároco, como desejaria. Deste modo, durante a sua curta interinidade, não pôde intervir nas atividades da comunidade pois entretanto a Congregação transferiu-o para os seus Serviços Missionários da então nossa ilha de S. Tomé.