“Manda, Senhor, mais profetas”

Também nós estamos a caminho e conversamos sobre o que está a suceder.
Sem O reconhecermos, Jesus aproxima-se de nós e torna-se nosso companheiro de viagem.
Deus procura-nos, antes de nós O procurarmos.
Os nossos ‘olhos’, que captam o pormenor mais insignificante, têm dificuldade em O ‘ver’.
Como dar conta da presença de Deus, quando Ele chega até nós vestido de humanidade?
Procuramos Deus nos Céus, mas Ele está na terra, muito próximo.
Jesus interpela-nos: de que falam? O ponto de partida do diálogo é a concretude da vida.
Serás o único a ignorar o que está a acontecer? As notícias não são boas.
Contávamos com o poder de Deus, mas Ele mantém-se silencioso e ausente. Estamos desiludidos.
Jesus escuta. Respeita as nossas dúvidas, incertezas, interrogações, lamentos, exasperações, desabafos.
Mas não deixa de apelar para a nossa capacidade de ler e de decifrar a realidade.
Jesus convoca-nos para a ousadia da inteligência e da perspicácia da sabedoria.
Ele quer levar-nos ao cume da montanha do projecto de Deus e do destino do Homem.
Jesus fala-nos. Enquanto caminhamos. Um Deus que Se comunica ao longo do caminho.
Chegámos a casa. A noite vai descendo. O dia está a terminar. Fica connosco, Senhor.
Há tanto para conversar e as tuas palavras fazem dançar o coração.
Jesus aceita. Nunca recusa o convite para entrar em nossa casa.
É, à mesa, ao tomar o pão, ao abençoá-lo, ao parti-lo, ao entregá-lo, que O reconhecemos.
Oculta-Se à nossa visão, mas revela-Se no sinal da comensalidade: Deus sentado à mesa connosco.
Jesus toma, abençoa, parte, entrega: a vida Jesus pode condensar-se nestas palavras.
Como seus discípulos, seguimos os Seus passos: tomar a vida como um dom, dar graças por ela, dividi-la para poder partilhá-la, entregá-la como dádiva.
Somos ‘pão’ consagrado por Deus para ser alimento de todos.

Manda, Senhor, mais profetas,
Homens seguros de Deus,
Homens de coração em chamas.
E Tu a falar das suas sarças.

(P. Turoldo).

Regressemos à estrada. O caminho está diferente. Já não há fadiga nem noite. Apenas fogo.

P. Carlos Jorge

+ ver todos os artigos +

horarios

Horários

    Missas

    • Sábado
    • 17h (vespertina)
      19h
      Capela de St.º António (exceto julho, agosto e setembro)
      Igreja Matriz
    • Em julho, agosto e setembro não há Eucaristia na Capela da Mina
    • Domingo
    • 9h30
      11h30
      19h
      Igreja Matriz
      Igreja Matriz
      Igreja Matriz
    • Semana
    • 2.ª a 6.ª feira 19h

    Acolhimento

    • Para diálogo, Sacramento da Reconciliação ou aconselhamento espiritual.
    • 3.ª feira
      4.ª feira
      5.ª feira
      6.ª feira
      17h-18h30
      17h-18h30
      10h-11h30
      17h-18h30
    • Outros momentos, fora destes períodos, poderão ser combinados.

    Abertura/Fecho da igreja

    • De segunda a sexta:
    • 9h-12h 17h-19h30
    • Sábado:
    • 9h-12h 17h-20h
    • Domingo:
    • 9h-12h30 17h-20h
avisos

Informações