Comunidade Juvenil da Amadora nas Jornadas Mundiais da Juventude

JMJ_2013_01(Rio de Janeiro, Julho de 2013) – Testemunho

Realizou-se no passado dia 12 de Outubro, no Centro da Mina, a Missa de agradecimento a toda a Comunidade paroquial por ter tornado possível a participação de um elemento da Comunidade Juvenil da Amadora nas JMJ 2013 que se realizaram em Julho, na cidade do Rio de Janeiro, no Brasil. Apresentamos aqui o seu testemunho dessa participação na significativa evocação da experiência vivida pelo próprio e cuja partilha nos enriquece também a nós.

“Jesus com a sua cruz atravessa os nossos caminhos para carregar os nossos medos, os nossos problemas, os nossos sofrimentos, mesmo os mais profundos. (…) Na cruz de Cristo, está todo o amor de Deus, a sua imensa misericórdia.”

(Papa Francisco, Via­‑Sacra em Copacabana JMJ Rio 2013).

Numa jornada vivem-se muito mais coisas do que um texto pode alguma vez transmitir, mas aqui farei a tentativa de vos deixar um bocadinho dessa experiência, através da minha perspectiva e motivações pessoais.

A experiência de jornada é um grande desafio, em especial se as pessoas com quem a vivemos não nos são inteiramente conhecidas. No meu caso, parti ansiosa, não sabia ao certo o que tinha para dar a estes novos companheiros de caminhada. De entre as razões da minha participação nesta aventura estiveram, para além da grande oportunidade de conhecer o Brasil, a busca por silêncio interior e a procura da cruz, da minha cruz em específico, na tentativa de aprender a compreendê-la e a abraçá-la. Encontrei muitas pessoas de coração aberto. Os brasileiros transbordavam de um entusiasmo incomum às nossas maneiras portuguesas. Um entusiasmo e uma entrega genuína para os quais nos sentimos puxados, porque eram, e porque permanecem, completamente sinceros. Notou-se que a semana missionária foi resultado de um grande trabalho de preparação, o qual se reflectiu em diversos aspectos das actividades e na dedicação de quem nos acolheu. As famílias e os jovens daquela comunidade criaram todo o tipo de actividades possível, entre a diversão, a missão e a oração para nos fazer sentir acolhidos e partilharem connosco a sua cultura. A maravilha de uma jornada está, em grande parte, no próprio encontro com o desconhecido, que, por si só, parece reflectir muito bem os medos que possamos ter, bem como no entusiasmo que não sabíamos ter em nós. Este encontro é, de alguma forma, arrebatador… e muito difícil de explicar, tanto pela riqueza do caminho percorrido como pela forma como ele nos toca.

Pude partilhar a jornada com cerca de 60 pessoas de vários locais da nossa diocese. Por sermos tantos é difícil as duas intensas semanas de jornada serem suficientes para passar a conhecer estas pessoas tanto quanto se gostaria. Ainda assim, tive a oportunidade de partilhar os dias de jornada de modo mais próximo com alguns deles, e recebi muito neste contacto, pela ajuda, a paciência e o sentido de humor, mesmo no cansaço.

Por mais intensa que seja a experiência, na jornada não se resolvem instantaneamente os dilemas nem as dúvidas que transportamos, seria ilusório, na minha opinião, pensá-la desse modo, como um xarope para a tosse. Ainda assim, penso que a jornada faz crescer em nós, através das pessoas, dos locais e das experiências, novas questões para o nosso crescimento pessoal e na fé. Talvez nos dê também algumas resoluções, que não deixam de ter de ser trabalhadas e polidas no regresso à realidade, em que a tentação é voltar a compartimentar a nossa vida.

No regresso encontra-se, então, outro tipo de jornada, que tende a desenvolver-se na nossa paróquia, no trabalho, na escola, uma jornada talvez até mais difícil que a JMJ, que nos desafia a estar mais atentos, à escuta dos desafios que Cristo nos propõe. A minha participação na JMJ Rio 2013 foi, em grande parte, proporcionada pelo trabalho e a confiança que a comunidade juvenil da nossa paróquia depositou em mim, sendo também importante relembrar o apoio com que a comunidade juvenil sempre conta por parte da nossa comunidade e do nosso pároco. Será uma lembrança que vou guardar com muita alegria. Obrigada.

Sandra Ferreiro

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Horários

    Missas

    • Sábado
    • 17h (vespertina)
      19h
      Capela de St.º António (exceto julho, agosto e setembro)
      Igreja Matriz
    • Em julho, agosto e setembro não há Eucaristia na Capela da Mina
    • Domingo
    • 9h30
      11h30
      19h
      Igreja Matriz
      Igreja Matriz
      Igreja Matriz
    • Semana
    • 2.ª a 6.ª feira 19h

    Acolhimento

    • Para diálogo, Sacramento da Reconciliação ou aconselhamento espiritual.
    • 3.ª feira
      4.ª feira
      5.ª feira
      6.ª feira
      17h-18h30
      17h-18h30
      10h-11h30
      17h-18h30
    • Outros momentos, fora destes períodos, poderão ser combinados.

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