Ainda é só a aurora

Estamos a viver momentos significativos para a Igreja. No testemunho de Bento XVI e no seu gesto de renúncia, descobrimos a abertura à vontade de Deus e o despojamento de qualquer tipo de interesses egoístas. Francisco está a abrir novos horizontes. Vai-se exigindo maior transparência nas instituições eclesiais e no seu funcionamento. O Papa convida-nos a cuidar da criação, das pessoas, designadamente das mais frágeis, e de nós mesmos, “guardando os dons de Deus” e colocando-os ao serviço do semelhante.

“Foi por causa dos pobres que pensei em Francisco” – disse ele. Ao terceiro dia do seu pontificado, recebeu jornalistas. Alexandre Forlani, é cego e assistiu à audiência acompanhado do seu cão. Emocionado, pediu a bênção para a filha de cinco meses. O Papa, que nunca cessou de lhe dar a mão, disse que abençoaria a bebé, a mulher do jornalista e a ele próprio, acrescentando: “Mas quero abençoar também o seu cão.” E acariciou o animal, num gesto bem peculiar de S. Francisco. A Igreja torna-se “o lugar da ternura de Deus”.

Um dos pontos que me encantou é o discurso positivo do Santo Padre.

Malgastam-se muitas energias em lamentações. Não nos ajudam os “profetas da desgraça”, mas os que oferecem chaves e ideias para melhorar as coisas.

Com os sinais que nos tem dado, Francisco leva-nos a procurar caminhos, soluções, propostas, formas imaginativas de suscitar algo de diferente. Acima de tudo, impele-nos a sair para as periferias e a olhar para as pessoas que são atiradas para as margens, quando o seu lugar, na óptica evangélica, é o centro.

Por agora, têm sido apenas gestos, sinais. Mas como vaticinou João XXIII, ao abrir o Segundo Concílio do Vaticano: “Tantum aurora est.” É somente a aurora…

 

Abílio Pina Ribeiro, em Mensageiro de Santo António
(Ano XXIX, n.º 6), p. 20

 

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