Uma desconfortável inquietação
23 Novembro 2014
Uma desconfortável inquietação abalroou-me: então, Jesus, não vai ter em conta o facto de eu ser cristão e, até, padre, o curso de Teologia, as horas de estudo e de trabalhos, as Eucaristias que celebro, os tempos de oração, as reuniões sem conta, as peregrinações
em que participo, os retiros que oriento, as andanças daqui para ali? Para receber o Reino, não é necessário e suficiente tudo aquilo? ‘Sempre que tu deste de comer e de beber a um precisado, vestiste o desnudado, acolheste o forasteiro, visitaste o doente e o cativo, foi a mim que o fizeste’. A grelha de leitura de Jesus sobre a nossa vida tem, apenas, um item: amar. Deus não se agrilhoa a invólucros religiosos ou vestiduras espirituais. Nem a termos como: crente, praticante, não praticante, agnóstico, ateu. O seu Sonho é que cuidemos uns dos outros. Com gestos concretos. Entendemos? | PCJ