Sigamos o nosso caminho
30 Janeiro 2016
“Jesus, faz aqui o que ouvimos dizer que fizeste em Cafarnaum!”
Anseiam por um messias curandeiro e espectaculoso, não por um Homem de Deus.
“Nenhum profeta é bem recebido entre os seus”, desabafa Jesus.
“Profeta? Não és tu o filho de José? Não te conhecemos tão bem?”, comenta o povo.
Jesus apercebe-se que os seus conterrâneos não o escutarão.
Estavam indisponíveis para aceitar que Ele, filho da terra, era o Filho de Deus.
Que Ele vinha para trabalhar o ‘dentro de nós’, não para pintar fachadas.
Que Ele vinha para reerguer a Humanidade, não para enxertar remendos.
Que os seus milagres eram sinais que falavam de uma Vida escondida nesta vida,
não mezinhas infalíveis e instantâneas para todos os problemas e mazelas.
Jesus recorda os profetas Elias e Eliseu, que curaram estrangeiros, gente das periferias.
Tiveram mau acolhimento na sua pátria. Mas os ‘de fora’ abriram-lhes os corações.
Também nós, por vezes, experimentamos que ‘os santos da casa não fazem milagres’.
Se, por causa do nosso amor a Jesus e à sua mensagem,
formos ‘expulsos da cidade’ e ameaçados de ‘nos precipitarem do cimo da colina’,
façamos como Ele: passemos pelo meio e sigamos o nosso caminho. | PCJ