Desta forma, segundo o Santo Padre, os cristãos, especialmente na Quaresma, são chamados a viver coerentemente o amor a Deus e o amor ao próximo. E devem recusar condutas meramente exteriores que servem para cobrir a injustiça:
“Quantos homens e mulheres têm fé mas dividem as tábuas da lei: ‘Sim, eu faço isso… mas tu dás esmola? Sim, sim, sempre mando um cheque para a Igreja. Ah, então está bem… Mas na tua Igreja, na tua casa, com quem depende de ti: filhos, avós, funcionários, tu és generoso, és justo? Não se pode fazer ofertas à Igreja e pelas costas, ser injusto com os teus funcionários. Este é um pecado gravíssimo: usar Deus para cobrir a injustiça”.
O Papa Francisco afirmou mesmo que “não é bom cristão quem não faz justiça com as pessoas que dependem dele”. Assim como “não é bom cristão quem não se despoja de algo necessário para dar ao próximo”.
O caminho da Quaresma é para Deus e para o próximo – declarou o Santo Padre que concluiu a sua homilia sublinhando que na Quaresma devemos também abrir espaço no coração para aqueles que erraram. (RS)
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