Para reflectir

O blog da Paróquia da Amadora

Onde é que está a realização plena do homem?

A questão fundamental expressa no episódio da transfiguração está na revelação de Jesus como o Filho amado de Deus, que vai concretizar o projeto salvador e libertador do Pai em favor dos homens através do dom da vida, da entrega total de si próprio por amor. Pela transfiguração de Jesus, Deus demonstra aos crentes de todas as épocas e lugares que uma existência feita dom, não é fracassada – mesmo se termina na cruz. A vida plena e definitiva espera, no final do caminho, todos aqueles que, como Jesus, forem capazes de pôr a sua vida ao serviço dos irmãos. Na verdade, os homens do nosso tempo têm alguma dificuldade em perceber esta lógica… Para muitos dos nossos irmãos, a vida plena não está no amor levado até às últimas consequências (até ao dom total da vida), mas sim na preocupação egoísta com os seus interesses pessoais, com o seu … >> continuar a ler

Ser cristão é ter como prioridade o Reino

A primeira e mais importante questão abordada neste texto é a das nossas prioridades. Para Mateus, não há qualquer dúvida: ser cristão é ter como prioridade, como objectivo mais importante, como valor fundamental, o Reino. O cristão vive no meio do mundo e é todos os dias desafiado pelos esquemas e valores do mundo; mas não pode deixar que a procura dos bens seja o objectivo número um da sua vida, pois o Reino é partilha. O cristão está permanentemente mergulhado num ambiente em que a força e o poder aparecem como o grande ideal; mas ele não pode deixar que o poder seja o seu objectivo fundamental, porque o Reino é serviço. O cristão é todos os dias convencido de que o êxito profissional, a fama a qualquer preço são condições essenciais para triunfar e para deixar a sua marca na história; mas ele não pode deixar-se seduzir por … >> continuar a ler

A Palavra de Deus convida a não perder a confiança

O Evangelho deste domingo garante-nos, antes de mais, que o “Reino” é uma realidade irreversível, que está em processo de crescimento no mundo. É verdade que é difícil perceber essa semente a crescer ou esse fermento a levedar a massa, quando vemos multiplicarem-se as violências, as injustiças, as prepotências, as escravidões… É difícil acreditar que o “Reino” está em processo de construção, quando o materialismo, a futilidade, o comodismo, a procura da facilidade, o efémero sobressaem, de forma tão marcada, na vida de grande parte dos homens e das mulheres do nosso tempo… A Palavra de Deus convida-nos, contudo, a não perder a confiança e a esperança. Apesar das aparências, o dinamismo do “Reino” está presente, minando positivamente a história e a vida dos homens. Na verdade, falar do “Reino” não significa falarmos de um “condomínio fechado”, ao qual só tem acesso um grupo privilegiado constituído pelos “bons”, pelos “puros”, … >> continuar a ler

A Palavra cria a comunidade

No seu “estado atual”, a parábola do semeador e da semente é, sobretudo, um convite a refletir sobre a importância e o significado da Palavra de Jesus. É verdade que, nas nossas comunidades cristãs, a Palavra de Jesus é a referência fundamental, à volta do qual se constrói a vida da comunidade e dos crentes? Temos consciência de que é a Palavra anunciada, proclamada, meditada, partilhada, celebrada, que cria a comunidade e que a alimenta no dia a dia? (…) A parábola, na sua forma original (vers. 1-9) refere-se à inevitável erupção do “Reino”, à sua força e aos resultados maravilhosos que o “Reino” alcançará… Com frequência, olhamos o mundo que nos rodeia e ficamos desanimados com o materialismo, a futilidade, os falsos valores que marcam a vida de muitos homens e mulheres do nosso tempo. Perguntamo-nos se vale a pena anunciar a proposta libertadora de Jesus num mundo que … >> continuar a ler

A sabedoria e a inteligência não garantem a posse da verdade

Os critérios de Deus são bem estranhos, vistos de cá de baixo, com as lentes do mundo. Nós, homens,admiramos e incensamos os sábios, os inteligentes, os intelectuais, os ricos, os poderosos, os bonitos equeremos que sejam eles (“os melhores”) a dirigir o mundo, a fazer as leis que nos governam, a ditar amoda ou as ideias, a definir o que é correto ou não é correto. Mas Deus diz que as coisas essenciais sãomuito mais depressa percebidas pelo “pequeninos”: são eles que estão sempre disponíveis para acolherDeus e os seus valores e para arriscar nos desafios do “Reino”. Quantas vezes os pobres, os pequenos, oshumildes são ridicularizados, tratados como incapazes, pelos nossos “iluminados” fazedores de opinião,que tudo sabem e que procuram impor ao mundo e aos outros as suas visões pessoais e os seus pseudovalores. A Palavra de Deus ensina: a sabedoria e a inteligência não garantem a posse da … >> continuar a ler

«Quem não toma a sua cruz não é digno de Mim»

Jesus não é um demagogo que faz promessas fáceis e cuja preocupação é juntar adeptos ou atrair multidões a qualquer preço. Ele veio ao nosso encontro com uma proposta de salvação e de vida plena; no entanto, essa proposta implica uma adesão séria, exigente, radical, sem “paninhos quentes” ou “meias tintas”. O caminho que Jesus propõe não é um caminho de “massas”, mas um caminho de “discípulos”: implica uma adesão incondicional ao “Reino”, à sua dinâmica, à sua lógica; e isso não é para todos, mas apenas para os discípulos que fazem, séria e conscientemente, essa opção. Como é que eu me situo face a isto? O projecto de Jesus é, para mim, uma opção radical, que eu abracei com convicção, a tempo inteiro e a “fundo perdido”, ou é um projecto em que eu “vou estando”, sem grande esforço ou compromisso, por inércia, por comodismo, por tradição? In site … >> continuar a ler

«Não temais»

O projeto de Jesus, vivido com radicalidade e coerência, não é um projecto “simpático”, aclamado e aplaudido por aqueles que mandam no mundo ou que “fazem” a opinião pública; mas é um projecto radical, questionante, provocante, que exige a vitória sobre o egoísmo, o comodismo, a instalação, a opressão, a injustiça… É um projeto capaz de abalar os fundamentos dessa ordem injusta e alienante sobre a qual o mundo se constrói. Há um certo “mundo” que se sente ameaçado nos seus fundamentos e que procura, todos os dias, encontrar formas para subverter e domesticar o projeto de Jesus. A nossa época inventou formas (menos sangrentas, mas certamente mais refinadas do que as de Domiciano) de reduzir ao silêncio os discípulos: ridiculariza-os, desautoriza-os, calunia-os, corrompe-os, massacra-os com publicidade enganosa de valores efémeros… Como a comunidade de Mateus, também nós andamos assustados, confusos, desorientados, interrogando-nos se vale a pena continuar a remar … >> continuar a ler

«A seara é grande»

Como cenário de fundo desta catequese sobre o envio dos discípulos está o amor e a solicitude de Deus pelo seu Povo. Deus nunca Se ausentou da história dos homens; Ele continua a construir a história da salvação e a insistir em levar o seu Povo ao encontro da verdadeira liberdade, da verdadeira felicidade, da vida definitiva. Como é que Deus age hoje no mundo? A resposta que o Evangelho deste domingo dá é: através desses discípulos que aceitaram responder positivamente ao chamamento de Jesus e embarcaram na aventura do “Reino”. Eles continuam hoje no mundo a obra de Jesus e anunciam – com palavras e com gestos – esse mundo novo de felicidade sem fim que Deus quer oferecer aos homens. Jesus não chama apenas um grupo de “especialistas” para O seguir e para dar testemunho do “Reino”. Os “doze” representam a totalidade do Povo de Deus. É a … >> continuar a ler

Em que atitude estou eu?

A questão essencial é esta: Deus tem um projecto de salvação e de vida plena que oferece, de forma gratuita, a todos os homens. Essa salvação é um dom e não algo que nós podemos exigir de Deus. Todos os homens são chamados a fazer parte da comunidade do “Reino”: Deus não exclui nem discrimina ninguém. O que é decisivo não é o cumprimento das leis e das regras, mas a forma como respondemos ao chamamento que Deus nos faz. Podemos ficar numa atitude de autossuficiência, achando que não precisamos do dom de Deus porque cumprimos os mandamentos e achamos que Deus não tem outra solução senão salvar-nos; ou podemos escutar o chamamento de Deus, aderir à sua proposta, tornarmo–nos discípulos, seguir confiadamente Jesus no seu caminho de amor e de entrega. De acordo com a catequese de Mateus, a primeira atitude exclui-nos da comunidade da salvação, enquanto a segunda … >> continuar a ler

«Quem acredita n’Ele não é condenado»

João é o evangelista abismado na contemplação do amor de um Deus que não hesitou em enviar ao mundo o seu Filho, o seu único Filho, para apresentar aos homens uma proposta de felicidade plena, de vida definitiva; e Jesus, o Filho, cumprindo o mandato do Pai, fez da sua vida um dom, até à morte na cruz, para mostrar aos homens o “caminho” da vida eterna… No dia em que celebramos a Solenidade da Santíssima Trindade, somos convidados a contemplar, com João, esta incrível história de amor e a espantar-nos com o peso que nós – seres limitados e finitos, pequenos grãos de pó na imensidão das galáxias – adquirimos nos esquemas, nos projectos e no coração de Deus. O amor de Deus traduz-se na oferta ao homem de vida plena e definitiva. É uma oferta gratuita, incondicional, absoluta, válida para sempre; mas Deus respeita absolutamente a nossa liberdade … >> continuar a ler

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    • Para diálogo, Sacramento da Reconciliação ou aconselhamento espiritual.
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