O “discípulo predileto” é o que vive em comunhão com Jesus

Também aqui – como em várias outras passagens do Evangelho – Pedro desempenha um papel estranho e infeliz: é o papel de um discípulo que continua a não sintonizar com Jesus e com a sua lógica. No entanto, não podemos ser demasiado duros com Pedro: ele é, apenas, o paradigma de uma figura de discípulo que conhecemos bem: o discípulo que tem dificuldade em perceber Jesus e os seus valores, pois está habituado a funcionar de acordo com outros valores e padrões – os valores e padrões dos homens. A lógica humana ensina-nos que o amor partilhado até à morte, o serviço simples e sem pretensões, a doação e a entrega da vida, só conduzem ao fracasso e não são um caminho sólido e consistente para chegar ao êxito, ao triunfo, à glória; da cruz, do amor radical, da doação de si, não pode resultar realização, felicidade, vida plena, êxito profissional ou social. Como nos situamos face a esta lógica?

O “discípulo predileto” de que fala o texto é o discípulo que vive em comunhão com Jesus, que se identifica com Jesus e com os seus valores, que interiorizou e absorveu a lógica da entrega incondicional, do dom da vida, do amor total. Modelo do verdadeiro discípulo, ele convida-nos à identificação com Jesus, à escuta atenta e comprometida dos valores de Jesus, ao seguimento de Jesus. Propõe-nos uma renúncia firme a esquemas de egoísmo, de injustiça, de orgulho, de prepotência e a realizar gestos que sejam sinais do amor, da bondade, da misericórdia e da ternura de Deus.

A ressurreição de Jesus prova, precisamente, que a vida plena, a vida total, a transfiguração total da nossa realidade finita e das nossas capacidades limitadas, passa pelo amor que se dá, com radicalidade, até às últimas consequências. Garante-nos que a vida gasta a amar não é perdida nem fracassada, mas é o caminho para a vida plena e verdadeira, para a felicidade sem fim. Temos consciência disso? É nessa direcção que conduzimos a caminhada da nossa vida?

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