Que procuramos?

“Que procuram?” São as primeiras palavras de Jesus no Evangelho segundo S. João.

Que buscamos? Que sonhos conduzem as nossas vidas? Que horizontes almejamos alcançar? Que razões nos impelem a juntar-nos a Jesus? Que pretendemos d’Ele? Onde queremos ir com Ele? Nem sempre é fácil exprimirmo-nos, ‘à primeira’, com asserção, e acabamos por lançar ‘ao lado’:

“Onde moras, Mestre?” Mas era mesmo isto que gostávamos de saber?
Jesus não se incomoda com o nosso embaraço circunstancial. “Venham ver”. E nós fomos. Vimos onde Ele morava. Ficámos. Registámos a hora. Aquele Encontro reiniciou as nossas vidas. Jesus ensina em movimento.
No caminho. Ele explica-nos a Vida, atravessando-a por dentro.

Só poderemos ser discípulos do Mestre se tivermos a alma de buscadores e o arrojo de peregrinos. Somos seguidores. Seguimos para descobrir Jesus e, com Ele, desvendar o sentido de ‘estarmos aqui’.

No turbilhão deste temporal pandémico, não nos percamos de Jesus. Nem uns dos outros. Ele não nos transforma em heróis. Leva-nos a experimentar o surpreendente poder da fragilidade. Sentimo-nos agastados por tantos dias de combate. Uns, muito mais do que outros. Achamo-nos impotentes, impacientes, insuficientes, ansiosos, tristes, ante tantas histórias dramáticas.

Jesus dá-nos alento para nos mantermos de pé, resilientes, realizando o possível. Mesmo com medo. A oração reveste-nos com a serenidade que nos permite reagir. É proibido baixar os braços.

Como aconteceu com Simão, Jesus fita os Seus olhos nos nossos. “Agora chamas-te Cefas, Rocha.” Jesus, chama-nos ‘rochas’. Com Ele somos pétreos (mas com corações de carne).

Este é um momento em que embatemos nas periferias mais débeis da nossa humanidade. Que seja também o lugar onde se confirma a robusteza do barro, de que todos somos feitos, e se fabrica o sublime e indestrutível dinamismo fraterno do Amor.

Juntos, chegaremos a tempo de acolher e abraçar a nova aurora.

P. Carlos Jorge

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