Já devíamos ter percebido que só o amor gera amor
29 Outubro 2016

A história de Zaqueu revela um Deus que ama todos os seus filhos sem excepção e que nem sequer exclui do seu amor os marginalizados, os “impuros”, os pecadores públicos: pelo contrário, é por esses que Deus manifesta uma especial predilecção. Além disso, o amor de Deus não é condicional: Ele ama, apesar do pecado; e é precisamente esse
amor nunca desmentido que, uma vez experimentado, provoca a conversão e o regresso
do filho pecador. É esta Boa Nova de um Deus “com coração” que somos convidados a anunciar, com palavras e gestos. Muitas vezes, em nome de Deus, os crentes ou as Igrejas marginalizam e excluem, assumem atitudes de censura, de crítica, de acusação que, longe de provocar a conversão do pecador, o afastam mais e o levam a radicalizar as suas atitudes de provocação. Já devíamos ter percebido que só o amor gera amor e que só com amor – não com intolerância ou fanatismo – conseguiremos transformar o mundo e o coração dos homens.
In site dos Dehonianos