Filipinas: Papa antecipou regresso a Manila por causa de novo tufão

Francisco visitou região mais afetada pelo Haiyan, há 14 meses, e ouviu testemunhos dos sobreviventes

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Tacloban, Filipinas, 17 jan 2015 (Ecclesia) – O Papa Francisco encontrou-se hoje com sobreviventes e familiares das vítimas do tufão Haiyan, que atingiu as Filipinas há 14 meses, num almoço que decorreu na residência arquidiocesana de Palo, ilha de Leyte.

A passagem pela região mais atingida pelo supertufão, em novembro de 2013, teve de ser encurtada em 4 horas, face à agenda inicial, por causa da ameaça de um novo tufão.

“Tenho de ir embora”, disse o Papa aos membros do clero e religiosas que o esperavam na Catedral de Palo, anunciando o regresso antecipado a Manila, num voo de voo de 650 quilómetros e 1h15.

Francisco almoçou com 30 sobreviventes e familiares de vítimas do tufão Hayan (conhecido localmente como ‘Yolanda’), na residência do arcebispo de Palo, D. John F. Du, e abençoou o novo centro ‘Papa Francisco’ para idosos e órfãos.

O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, revelou que o Papa parou durante o percurso para falar durante cerca de 10 minutos com a família de um pescador, que partilhou a sua história de sobrevivência ao desastre natural.

Fora do programa ficou o discurso que o Papa tinha preparado para a celebração de oração com membros do clero, religiosas e seminaristas na catedral local, que foi danificada pelo Haiyan.

“Há um tufão de segundo grau perto de nós”, explicou-lhes, num breve encontro, em que pediu “desculpa” pelo imprevisto.

“Mal temos tempo para chegar ao avião, porque as previsões dizem que o tempo vai piorar à tarde”, precisou.

Francisco agradeceu o acolhimento na ilha e pediu aos presentes que cantassem os parabéns ao cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado do Vaticano, que hoje celebra o seu 60.º aniversário.

“Deixemos tudo nas mãos da Virgem”, concluiu, antes de rezar uma ave-Maria com os presentes.

“Rezem por mim e estejam sossegados”, recomendou, antes de sair.

O discurso que o Papa preparou foi divulgado pelo Vaticano e deixava um apelo ao “compromisso com a justiça social e a defesa dos pobres”, elogiando as “histórias pessoais de bondade e sacrifício” de quem se dedicou à reconstrução do país, após os desastres naturais.

Francisco recebeu como presente uma imagem da Imaculada Conceição, feita com destroços de madeira retirados da catedral, após o supertufão de 2013.

Milhares de pessoas acompanharam o percurso do papamóvel na ilha de Leyte e mais de 200 mil fiéis participaram na Missa a que Francisco presidiu, ao ar livre, perto do aeroporto de Tacloban, apesar da forte chuva e do vento.

Pouco depois da partida do Papa, houve um incidente com um avião que saiu da pista deste aeroporto antes da descolagem, com alguns membros do executivo filipino a bordo, sem registo de qualquer ferido.

Ainda nos arredores do aeroporto de Tacloban, uma jovem voluntária  morreu na sequência da queda de uma estrutura metálica montada para permitir o acompanhamento da Missa, por causa da tempestade.

Francisco aterrou em segurança na base aérea de Villamor e milhares de pessoas começaram a reunir-se nas ruas de Manila, após o anúncio das mudanças na agenda pontifícia, para acompanhar o Papa, que regressou num veículo fechado à Nunciatura Apostólica, onde está alojado.

Milhões de pessoas são esperadas este domingo na Missa a que Francisco vai presidir no parque Rizal de Manila, às 15h30 locais (07h30 em Lisboa), depois de dois encontros durante a manhã: com os líderes religiosos das Filipinas, na Universidade Pontifícia de São Tomás, e com os jovens, no campo desportivo da instituição académica (02h30 em Lisboa).

OC

In www.agencia.ecclesia.pt

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