Para reflectir

O blog da Paróquia da Amadora

«Quem acredita n’Ele não é condenado»

João é o evangelista abismado na contemplação do amor de um Deus que não hesitou em enviar ao mundo o seu Filho, o seu único Filho, para apresentar aos homens uma proposta de felicidade plena, de vida definitiva; e Jesus, o Filho, cumprindo o mandato do Pai, fez da sua vida um dom, até à morte na cruz, para mostrar aos homens o “caminho” da vida eterna… No dia em que celebramos a Solenidade da Santíssima Trindade, somos convidados a contemplar, com João, esta incrível história de amor e a espantar-nos com o peso que nós – seres limitados e finitos, pequenos grãos de pó na imensidão das galáxias – adquirimos nos esquemas, nos projectos e no coração de Deus. O amor de Deus traduz-se na oferta ao homem de vida plena e definitiva. É uma oferta gratuita, incondicional, absoluta, válida para sempre; mas Deus respeita absolutamente a nossa liberdade … >> continuar a ler

Identificar-se como cristão é dar testemunho

A comunidade cristã só existe de forma consistente, se está centrada em Jesus. Jesus é a sua identidade e a sua razão de ser. É n’Ele que superamos os nossos medos, as nossas incertezas, as nossas limitações, para partirmos à aventura de testemunhar a vida nova do Homem Novo. As nossas comunidades são, antes de mais, comunidades que se organizam e estruturam à volta de Jesus? Jesus é o nosso modelo de referência? É com Ele que nos identificamos, ou é num qualquer ídolo de pés de barro que procuramos a nossa identidade? Se Ele é o centro, a referência fundamental, têm algum sentido as discussões acerca de coisas não essenciais, que às vezes dividem os crentes? Identificar-se como cristão significa dar testemunho diante do mundo dos “sinais” que definem Jesus: a vida dada, o amor partilhado. É esse o testemunho que damos? Os homens do nosso tempo, olhando para … >> continuar a ler

A felicidade está no amor

É um tremendo desafio testemunhar, hoje, no mundo os valores do “Reino” (esses valores que, muitas vezes, estão em contradição com aquilo que o mundo defende e que o mundo considera serem as prioridades da vida). Com frequência, os discípulos de Jesus são objecto da irrisão e do escárnio dos homens, porque insistem em testemunhar que a felicidade está no amor e no dom da vida; com frequência, os discipulos de Jesus são apresentados como vítimas de uma máquina de escravidão, que produz escravos, alienados, vítimas do obscurantismo, porque insistem em testemunhar que a vida plena está no perdão, no serviço, na entrega da vida. O confronto com o mundo gera muitas vezes, nos discípulos, desilusão, sofrimento, frustração. Nos momentos de decepção e de desilusão convém, no entanto, recordar as palavras de Jesus: “Eu estarei convosco até ao fim dos tempos.” Esta certeza deve alimentar a coragem com que testemunhamos … >> continuar a ler

«Não vos deixarei órfãos»

A paixão de Jesus continua a acontecer, todos os dias, na vida de cada um de nós e na vida de tantos irmãos nossos. Sentimo-nos impotentes face à guerra e ao terrorismo; não conseguimos prever e evitar as catástrofes naturais; sofremos por causa da injustiça e da opressão; vemos o mundo construir-se de acordo com critérios de egoísmo e de materialismo; não podemos evitar a doença e a morte. Acreditamos no “Reino de Deus“, mas ele parece nunca mais chegar, e caminhamos, desanimados e frustrados, para um futuro que não sabemos aonde conduzirá a humanidade. No entanto, nós os crentes temos razões para ter esperança: Jesus garantiu-nos que não nos deixaria órfãos e que estaria sempre a nosso lado. Na minha leitura do mundo e da história, o que é que prevalece: o pessimismo de quem se sente só e perdido no meio de forças de morte, ou a esperança … >> continuar a ler

«Eu sou a porta»

Para que distingamos a “voz” de Jesus de outros apelos, de propostas enganadoras, de “cantos de sereia” que não conduzem à vida plena, é preciso um permanente diálogo íntimo com “o Pastor”, um confronto permanente com a sua Palavra e a participação activa nos sacramentos onde se nos comunica essa vida que “o Pastor” nos oferece. In site dos Dehonianos

Jesus, vivo e ressuscitado, caminha ao nosso lado

Na nossa caminhada pela vida, fazemos, frequentemente, a experiência do desencanto, do desalento, do desânimo. As crises, os fracassos, o desmoronamento daquilo que julgávamos seguro e em que apostámos tudo, a falência dos nossos sonhos deixam-nos frustrados, perdidos, sem perspetivas. Então, parece que nada faz sentido e que Deus desapareceu do nosso horizonte… No entanto, a catequese que Lucas nos propõe hoje garante-nos que Jesus, vivo e ressuscitado, caminha ao nosso lado. Ele é esse companheiro de viagem que encontra formas de vir ao nosso encontro – mesmo se nem sempre somos capazes de O reconhecer – e de encher o nosso coração de esperança. Como é que Ele nos fala? Como é que Ele faz renascer em nós a esperança? Como é que Ele nos passa esse suplemento de entusiasmo que nos permite continuar? Lucas responde: é através da Palavra de Deus, escutada, meditada, partilhada, acolhida no coração, que … >> continuar a ler

Revestidos de Cristo, somos nova criatura

A lógica humana vai na linha da figura representada por Pedro: o amor partilhado até à morte, o serviço simples e sem pretensões, a entrega da vida só conduzem ao fracasso e não são um caminho sólido e consistente para chegar ao êxito, ao triunfo, à glória; da cruz, do amor radical, da doação de si, não pode resultar realização, felicidade, vida plena. É verdade que é esta a perspectiva da cultura dominante; é verdade que é esta a perspectiva de muitos cristãos (representados na figura de Simão Pedro). Como me situo face a isto? A ressurreição de Jesus prova, precisamente, que a vida plena, a vida total, a transfiguração total da nossa realidade finita e das nossas capacidades limitadas passa pelo amor que se dá, com radicalidade, até às últimas consequências. Tenho consciência disso? É nessa direcção que conduzo a caminhada da minha vida? Pela fé, pela esperança, pelo … >> continuar a ler

Por amor, Ele veio ao nosso encontro

Celebrar a paixão e a morte de Jesus é abismar-se na contemplação de um Deus a quem o amor tornou frágil… Por amor, Ele veio ao nosso encontro, assumiu os nossos limites e fragilidades, experimentou a fome, o sono, o cansaço, conheceu a mordedura das tentações, tremeu perante a morte, suou sangue antes de aceitar a vontade do Pai; e, estendido no chão, esmagado contra a terra, atraiçoado, abandonado, incompreendido, continuou a amar. Desse amor resultou vida plena, que Ele quis repartir connosco “até ao fim dos tempos”: esta é a mais espantosa história de amor que é possível contar; ela é a boa notícia que enche de alegria o coração dos crentes. Contemplar a cruz, onde se manifesta o amor e a entrega de Jesus, significa assumir a mesma atitude e solidarizar-se com aqueles que são crucificados neste mundo: os que sofrem violência, os que são explorados, os que … >> continuar a ler

Somos convidados a viver a vida sem medo

A questão principal do Evangelho deste domingo – e que é uma questão determinante para a nossa existência de crentes – é a afirmação de que não há morte para os “amigos” de Jesus; isto é, para aqueles que acolhem a sua proposta e que aceitam fazer da sua vida uma entrega ao Pai e um dom aos irmãos. Os “amigos” de Jesus experimentam a morte física; mas essa morte não é destruição e aniquilação: é, apenas, a passagem para a vida definitiva. Mesmo que estejam privados da vida biológica, não estão mortos: encontraram a vida plena, junto de Deus. A história de Lázaro pretende representar essa realidade. No dia do nosso Batismo, escolhemos essa vida plena e definitiva que Jesus oferece aos seus e que lhes garante a eternidade. A nossa vida tem sido coerente com essa opção? A nossa existência tem sido uma existência egoísta e fechada, que … >> continuar a ler

O que é que impede o homem de ser livre?

Não podemos fechar-nos num pessimismo estéril, decidir que o mundo “está perdido” e que à nossa volta só há escuridão… No entanto, também não podemos esconder a cabeça na areia e dizer que tudo está bem. Há, objectivamente, situações, instituições, valores e esquemas que mantêm o homem encerrado no seu egoísmo, fechado a Deus e aos outros, incapaz de se realizar plenamente. O que é que, no nosso mundo, gera escuridão, trevas, alienação, cegueira e morte? O que é que impede o homem de ser livre e de se realizar plenamente, conforme previa o projecto de Deus? Iin site dos Dehonianos

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