Aquele que por nós quis nascer não quis ser ignorado…

agua_baptismoEmbora no mesmo mistério da Encarnação do Senhor os sinais da sua divindade tenham sido sempre claros, também a solenidade que celebramos manifesta e revela de muitas formas que Deus assumiu um corpo humano, para que a nossa natureza mortal (…) não perca por ignorância o que por graça mereceu receber e possuir.

Com efeito, Aquele que por nós quis nascer não quis ser por nós ignorado; e por isso, Se manifestou deste modo, para que o grande mistério da sua bondade não fosse ocasião de grande erro.

Hoje os Magos, que O buscavam resplandecente nas estrelas, encontram-no chorando no berço. Hoje os Magos vêem claramente envolvido em panos Aquele que há tanto tempo procuravam de modo obscuro nos astros. (…)

Hoje entra Cristo nas águas do rio Jordão para lavar o pecado do mundo. Para isso veio ao mundo, como dá testemunho o mesmo João: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. Hoje o servo recebe o Senhor; o homem recebe Deus; João recebe a Cristo; recebe-O para obter perdão, não para o dar.

Hoje, como anuncia o Profeta, a voz do Senhor ressoa sobre as águas. Que voz? Este é o meu Filho amado em quem pus toda a minha complacência.

Hoje o Espírito Santo paira sobre as águas em forma de pomba, para que, assim como a pomba de Noé anunciou o fim do dilúvio, assim esta fosse sinal de haver cessado o perpétuo naufrágio do mundo; não trouxe, porém, como aquela, apenas um pequeno ramo da velha oliveira, mas derramou a plenitude do crisma sobre a cabeça do novo Progenitor, cumprindo-se assim o que o Profeta anunciou: Por isso, o Senhor Deus te ungiu com o óleo da alegria, de preferência a todos os teus companheiros.

Hoje Cristo dá início aos sinais celestes, convertendo a água em vinho. Mas a água havia de converter-se no sacramento do Sangue, para que Cristo oferecesse aos que têm sede o cálice da sua graça em plenitude, como diz o Profeta: O meu precioso cálice transborda.

Dos Sermões de S. Pedro Crisólogo, bispo (séc. V), em Ofício de Leitura (segunda-feira depois da Epifania), Liturgia das Horas

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