A Tua presença alenta-nos

William Shakespeare, na sua obra Macbeth, coloca na boca de uma personagem esta frase: “A vida é uma história narrada por um idiota, cheia de som e fúria, sem sentido algum.” Pior do que viver desorientado ou perdido é viver sem caminho, sem rumo, sem propósito. Viver não é simplesmente ‘deixar-se ir’, acrescentar dias aos dias, trabalhar, agitar-se, correr. Não somos meros ‘viventes’ que se deixam arrastar pela enxurrada dos momentos. É fundamental ‘agarrarmos’ a vida, encontrar a forma mais humana, inteira, simples, de percorrer, em ritmo harmonioso e feliz, o espaço temporal que temos pela frente. Porque estamos aqui? O que fazemos aqui? Para onde queremos ir? Como queremos ir? Na demanda das respostas é natural que sejamos abalroados pela dúvida, receio, ansiedade.
Tu, Jesus, dás-Te conta das nossas inquietações: “Não se perturbe o vosso coração.” Contigo, somos capazes de superar os nossos temores e ir para diante, como peregrinos que, apesar da dureza e desgaste da marcha, avançam com o coração a cantar.

A Tua presença alenta-nos a não ter medo de ter medo.
Seja qual for a situação, Tu estás connosco. Nunca nos deixas sós.
Tens o desejo de nos levar para um lugar que preparaste para todos: a tua Casa. Quem melhor do que Tu pode acolher, cuidar, amar, fazer viver para sempre? Tu és a Vida! Caminhamos, e mil vezes tropeçamos, mas acreditamos que chegaremos a esse lugar. Tu és o Caminho, a estrada que nos conduz ao abraço do Pai, ao coração de Deus, e também ao encontro dos outros.

Ao ‘longo’ de Ti vamos decifrando os sinais que revelam a magnificência da Aventura Humana. Nesta viagem, rumo à Eternidade, levamos a Verdade: Tu, Jesus, és a Verdade! Ao teu lado não nos enganaremos sobre Deus, sobre nós, sobre o bem e o mal, sobre a Vida. Tu és o Ícone de Deus: em Ti entrevemos o Rosto do Teu Pai e nosso Pai.

“Quem Me vê, vê o Pai.” Não há outra maneira de ‘ver’ Deus.
Ao percorrermos o itinerário sinuoso que atravessa estes meses de pandemia, sentimos a ausência da celebração presencial da Eucaristia e do calor da Comunidade. Uma vez mais, Jesus, escutamos a Tua voz: “Não se perturbe o vosso coração.” E levas-nos a compreender o que, por agora, podemos fazer: comungar-Te espiritualmente, e ‘comungarmos’ a serenidade e a paciência, para nos tornarmos ‘corpo’ da Esperança.
Precisamos tanto de Ti, Senhor! Tu és o Caminho, a Verdade e a Vida!

P. Carlos Jorge

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