A atitude dos discípulos é muito humana

É bom refletir sobre este episódio do Evangelho, e fazer um pouco de exame de consciência. A atitude dos discípulos de Jesus é muito humana, deveras comum, e podemos encontrá-las nas comunidades cristãs de todos os tempos, provavelmente até em nós mesmos. Em boa-fé, aliás com zelo, gostaríamos de proteger a autenticidade de uma certa experiência, tutelando o fundador ou o líder contra os falsos imitadores. Mas, ao mesmo tempo, há como que o medo da “concorrência” – e é feio ter medo da concorrência – que alguém possa subtrair novos seguidores, e então não conseguimos apreciar o bem que os outros praticam: não está bem, porque “não é dos nossos”, diz-se. É uma forma de autorreferencialidade. Aliás, aqui está a raiz do proselitismo. E a Igreja – dizia o Papa Bento – não cresce por proselitismo, mas por atração, isto é, cresce pelo testemunho dado aos outros, mediante a força do Espírito Santo.

A grande liberdade de Deus ao doar-se a nós constitui um desafio e uma exortação a modificar as nossas atitudes e os nossos relacionamentos. É o convite que nos dirige Jesus hoje. Ele exorta-nos a não pensar segundo as categorias de
“amigo/inimigo”, “nós/eles”, “quem está dentro/quem está fora”, “meu/teu”, mas a ir além, a abrir o coração para poder reconhecer a sua presença e a ação de Deus inclusive em âmbitos incomuns e imprevisíveis, e em pessoas que
não fazem parte do nosso círculo. Trata-se de estar atento à genuinidade do bem, da beleza e da verdade que se faz, e não tanto ao nome e à proveniência de quem o pratica. E – como nos sugere a parte restante do Evangelho de hoje –
em vez de julgar os outros, devemos examinar-nos a nós mesmos e “cortar” sem comprometimentos tudo aquilo que pode escandalizar as pessoas mais débeis na fé.

Papa Francisco

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      19h
      Igreja Matriz
      Igreja Matriz
      Igreja Matriz
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    • 2.ª a 6.ª feira 19h

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    • Para diálogo, Sacramento da Reconciliação ou aconselhamento espiritual.
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